quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ILUSÃO DE ÓTICA



Desafios



Cateto - anta - araticum



Índios em Indaiatuba

Imagina-se que grupos Tupi-Guarani tenham ocupado nossa região em tempos passados, especialmente por descobertas feitas em locais próximos a Indaiatuba, como Monte Mor e Salto.
Ponta de Flecha
Acervo do Museu Municipal- Monte Mor

Povos de cultura Tupi-Guarani

Em escavações realizadas em 1972 no sítio arqueológico denominado Tapajós, com mais de um quilômetro de comprimento, situado do lado esquerdo do rio Capivari-Mirim, região próxima de Indaiatuba, os pesquisadores encontraram numerosos cacos de cerâmica, urnas e outros objetos com características tupi-guarani com idade de 800 anos .

O engenheiro José Luiz Bicudo do Valle, colecionador de antiguidades, possui um machado de pedra polida de origem indígena, encontrado nos campos da fazenda Pau Preto, hoje área urbana de Indaiatuba.
Urna funerária de tradição Guarani, encontrada em Monte Mor
Acervo do Museu Municipal - Monte Mor


De fato, grupos Guarani habitam São Paulo há muito tempo, talvez 2000 anos. E antes dos Guarani outros povos passaram por aqui. Os Guarani cultivam palmeiras, batata-doce, abóbora, vários tipos de milho, mandioca, amendoim e feijão. Plantam roças em áreas próximas às habitações e, antes da colonização portuguesa, também plantavam árvores e arbustos às margens das estradas.
As estradas mantidas pelos Guarani ficavam plenas de alimentos, plantas medicinais e árvores frutíferas. Esses alimentos atraíam animais pequenos e grandes, como antas, veados, catetos e capivaras, que eram caçados com diversas técnicas: armadilhas engenhosas, lanças, etc. Entre as frutas estão o abacaxi, o caju, abacate, mamão, maracujá, jabuticaba, pitanga e goiaba. O araticum, antes abundante em Indaiatuba, também fazia parte dos pomares indígenas.

Entre as árvores cultivadas pelos povos indígenas as palmeiras se destacam em todo o país: suas folhas servem para a cobertura das casas, para fazer cestos, esteiras e tecidos, os frutos servem para alimentação ou para fazer óleos comestíveis, para iluminação ou para repelir insetos, e finalmente, a madeira serve para inúmeros fins. O nosso Indaiá tem uso conhecido para a cobertura de casas.




Indaiá
 


Quebra-coquinho guarani
Acervo do Museu Municipal ” - Monte Mor

 


domingo, 21 de agosto de 2011

A fazenda onde Tarsila ficava


Tarsila em Itupeva

Quilombo - Era uma fazenda que pertencia ao Sr. Jose Estanislau do Amaral. Seus escravos eram livres e os tropeiros e mercadores que passavam por lá diziam que parecia um quilombo, por isso ate hoje o bairro é chamado de quilombo.
A famosa pintora Tarsila do Amaral era neta do Sr. Jose Estanislau do Amaral e quando vinha para Itupeva , ficava na Fazenda Santa Tereza do Alto , que é no Bairro do Quilombo. Atualmente o bairro conserva as construções da Antiga Estrada de Ferro Sorocabana, sendo um dos pontos turísticos da cidade de Itupeva.

Quilombos - Escravos negros






Onde está Wally?



sábado, 20 de agosto de 2011

Brincadeiras folclóricas

O folclore brasileiro é riquíssimo,e cabe a cada responsável e educador incentivar a preservação dessa cultura.

Essa manutenção da memória folclórica se faz através de atitudes que marcam a infância, como por exemplo uma roda de histórias-contos-lendas, onde os mais velhos contam como surgiu o Saci Pererê ou como o filho do guerreiro virou um pé de guaraná.

Festas também são oportunidades para explorar as manifestações artísticas como dança e artesanato, além da vasta gama de opções da culinária, que contam um pouco do passado a cada ingrediente.

E tem também as tradicionais brincadeiras folclóricas, que existem há séculos, ainda que possam ter variações regionais ou adaptações no decorrer das décadas. Essas brincadeiras são variadas e sempre são ótimas atividades para o desenvolvimento social e motor das crianças.

Vejam alguns exemplos de jogos, brincadeiras e brinquedos tópicos do nosso folclore:

Amarelinha: É só desenhar no chão com giz os quadradinhos como os da figura, e com uma pedra ir marcando onde não pode pisar. Sempre pulando em um pé só e com os dois pés no chão nas casas já pulou.

Cabo de Guerra: Com uma corda, dois grupos disputam para ver qual é mais forte. E a união faz a força.

Passa-anel: Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.
Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.

Cabra-cega: Também conhecido por cobra-cega, pata-cega, galinha-cega. Num lugar livre (sem nada para esbarrar e se machucar), uma criança é vendada e girada algumas vezes. Estando assim, as outras devem fugir e dizer se está quente ou frio, até a cabra-cega conseguir pegar alguém.
Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.

Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).

Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.

Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.

5 Marias: com 5 pedrinhas de mesmo tamanho no chão, a idéia principal é jogar um saquinho para cima, pegar um dos que estão no chão e pegar novamente o que está no ar sem deixá-lo cair. Importante: você não pode encostar nas outras peças enquanto faz isso, e tudo usando uma mão apenas.

Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.

Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.

Pular corda: duas crianças batem corda e cantam algumas das muitas musiquinhas: Salada saladinha, Com quem será... Etc

Elefante colorido: Uma criança de costas diz: "Elefante colorido..." E as outras respondem: "Que cor?"
Então a criança de costas determina uma cor. Quem tiver essa cor pode atravessar, as que não tem a cor na roupa devem passar correndo. Quem for pego passa a determinar a cor do elefantinho.

Estátua: Todo mundo cantando, pulando e fazendo careta, até que uma das crianças diz "estátua"´. Então essa criança começa a passar pelas estátuas provocando-as mas sem tocá-las. A última estátua que sobrar vence e passa a ser o que visita as estátuas. 
 
Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.

 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Este blog é para postar  as atividades do 3º ano C. Mostrar os textos, desenhos, fotos....
Vai ser muito legal!